Prima de mulher encontrada morta em saco diz que o crime pode ter relação com uso drogas: ‘Mas nada justifica’
Familiares da mulher encontrada morta em um saco deixado em uma estrada rural de Paraguaçu Paulista (SP) passaram por momentos de desespero após o desaparecimento dela. O relato é de parentes da vítima, que foi identificada como Stefane Amanda Menezes, de 28 anos.
Ela sumiu no dia 28 de janeiro e foi encontrada sem vida apenas no dia 17 de fevereiro, já em estado avançado de decomposição.
Segundo uma prima dela, Verônica dos Santos Santana, Stefane tinha problemas com drogas, mas não mantinha inimizades. Mesmo assim, os familiares acreditam que o crime possa estar relacionado com o vício dela em crack.
“A gente suspeita das amizades com quem ela estava convivendo no dia a dia, gente que até mesmo usava droga junto com ela. Mas nada justifica essa crueldade, ela não fazia mal para ninguém”, diz a prima.
“Foram dias muito preocupantes, porque a gente postou nas redes sociais sobre o desaparecimento e as pessoas falavam que tinham visto ela em determinado local, mas não a encontrávamos. A gente começou a se preocupar, porque ela nunca foi de desaparecer assim, o máximo que ela ficava fora era dois dias, e sempre nas redondezas”, continua.
Verônica contou que, após o quinto dia de desaparecimento, a avó das duas resolveu registrar um boletim de ocorrência na delegacia. E, depois de oito dias sem notícias da mulher, buscas passaram a ser realizadas.
“Infelizmente, depois que a Stefane perdeu a mãe, despertou uma depressão nela. E onde ela encontrou uma maneira de aliviar essa dor foi começar a usar o crack”, afirma Verônica.
O corpo da vítima foi encontrado dentro de um saco em uma estrada rural na quinta-feira (16) e foi identificado na sexta-feira (17).
A mulher foi localizada no prolongamento da Rua Duque de Caxias, na entrada do loteamento Rancho Alegre, próximo a um rio. De acordo com a polícia, o corpo estava despido e com as pernas amarradas. Não foram localizados traços de violência aparentes.
A polícia colhia depoimento de pessoas que supostamente estiveram com a mulher até ao menos a semana passada. As causas da morte ainda não haviam sido divulgadas até segunda-feira (20).
Do G1