Presos tentam entrar com drogas e minicelulares na Penitenciária de Bauru
Na segunda-feira (19), o Centro de Progressão Penitenciária (CPP) “Dr. Eduardo de Oliveira Vianna”, conhecido como CPP II de Bauru, flagrou casos de detentos que tentaram introduzir drogas e minicelulares no estabelecimento prisional, engolindo-os. Esses indivíduos, popularmente conhecidos como “barrigueiros”, foram impedidos pelo escâner corporal durante a revista após a saída temporária.
Após a descoberta, os presos foram colocados em observação na enfermaria da unidade penal. Até o momento, cinco deles conseguiram expelir os itens de forma natural. Um dos detentos havia ingerido 64 porções de maconha, enquanto outro engoliu um invólucro contendo a mesma substância e 42 papelotes de cocaína.
Além disso, mais três reclusos conseguiram ejetar itens ilícitos: um deles havia engolido quatro porções de maconha, outro um invólucro de cocaína e o último, três minicelulares.
A direção do CPP instaurou uma investigação interna para apurar os casos, e os detentos envolvidos deverão retornar ao regime fechado. Também foi registrado um boletim de ocorrência sobre o incidente.
Operação com cão farejador para coibir entrada de objetos ilícitos
Na terça-feira (20), visando impedir a entrada de objetos trazidos pelos detentos no retorno da saída temporária, os CPPs I (Dr. Alberto Brocchieri) e II de Bauru realizaram uma operação em conjunto com o auxílio do cão farejador chamado Dragon, um pastor alemão pertencente ao canil da Penitenciária “Dr. Walter Faria Pereira de Queiroz”, localizada em Pirajuí.
Sob a condução dos cinotécnicos Sandro Gustavo Domingues e Marco Aurélio Henrique Alves, o cão ajudou a localizar, em uma estrada de acesso às unidades prisionais, 109 porções de maconha, 26 de cocaína, quatro celulares e diversos acessórios para telefones móveis, incluindo 10 baterias, 3 carcaças, 2 teclados e um adaptador para cartão de memória.