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Pai de santo é condenado a 136 anos de prisão por estuprar 12 vítimas em Sorocaba

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Pai de santo é condenado a 136 anos de prisão por estuprar 12 vítimas em Sorocaba

Pai de santo é condenado a 136 anos de prisão por estuprar 12 vítimas em Sorocaba

Foi expedido na quarta-feira, dia 3, o mandado de prisão contra o homem condenado a 136 anos em regime fechado pela prática de diversos estupros, em Sorocaba.

A sentença contra o réu, que se intitulava pai de santo e estuprava mulheres em um terreiro de candomblé situado em Sorocaba, foi publicada nesta terça-feira. Segundo os autos, ele fez 12 vítimas.

Na denúncia, o promotor de Justiça Wellington dos Santos Veloso esclarece que os estupros foram cometidos mediante violência e grave ameaça, sem que as vítimas tivessem condições de oferecer resistência em razão da total submissão religiosa ao réu.

De acordo com os autos, o homem simulava incorporar uma entidade para convencer as vítimas a manter relações íntimas como forma de realizar um trabalho espiritual.

A sentença cita como testemunha um babalorixá credenciado regularmente na associação da religião de matriz africana. Segundo ele, o réu não tinha o mínimo de conhecimento do candomblé, acrescentando que inexiste na religião qualquer ritual envolvendo práticas sexuais.

Em nota, os advogados de defesa do acusado, disseram que recorrererão da decisão. Confira o posicionamento na íntegra, abaixo:

Pai de santo e condenado a 136 anos de prisao por estuprar 12 vitimas em Sorocaba

“A respeitável sentença, absurda e contrária às diversas provas produzidas, será objeto dos recursos competentes vez que pautada em meras alegações infundadas e provas isoladas das supostas vítimas, as quais, em notório conluio, pretendem prejudicar o acusado pelos motivos já expostos nos autos. Importante salientar, ainda, que as próprias testemunhas arroladas pelo Ministério Público foram contrárias por diversas vezes à peça acusatória e não foram objeto de apreciação pelo nobre Julgador, o qual, com a devida vênia, proferiu a respeitável Decisão de forma injusta e que será devidamente combatida.”

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