Confira 5 versões do Renault Clio que não tivemos no Brasil
Lançado na Europa em 1990, o Renault Clio surgiu para substituir o modelo Renault 5 na tarefa de enfrentar compactos como o Ford Fiesta e o Volkswagen Polo. Embora essa disputa tenha começado na Europa, não demorou muito para que ela se repetisse também do lado de cá do Oceano Atlântico.
No Brasil, o Renault Clio foi lançado em 1996. Ainda na primeira geração, era importado da Argentina. Mas em 1999, a segunda geração do hatch começou a ser produzida em São José dos Pinhais (PR) e se destacava por ser o único compacto do mercado com airbag duplo de série mesmo em sua versão mais básica.
O modelo é atualmente o mais vendido do grupo Renault, com mais de 15 milhões de unidades comercializadas em três décadas. No Brasil, só tivemos as duas primeiras das cinco gerações do Clio, que acabou tendo seu espaço ocupado pelo Sandero e Kwid. Confira a seguir algumas variações que nunca foram disponibilizadas por aqui.
1 – Clio Williams
Aproveitando da parceria de fornecimento de motores para a Williams na Fórmula 1, a Renault lançou em 1993 o Clio Williams, série especial que apesar do nome não teve a participação da equipe no seu desenvolvimento.
O Clio Williams trazia um motor 2.0 16V de 147 cv combinado a um câmbio manual de cinco marchas e suspensão recalibrada pela Renault Sport. No visual, os destaques eram o capô com ressalto e as rodas de liga leve douradas.
2 – Clio V6
No mercado brasileiro, o Clio de segunda geração teve como opção mais potente de motor um 1.6 16V de 102 cv. Já o modelo europeu trazia um 3.0 V6 de 24V, que desenvolvia 255 cv em sua variação mais potente para as ruas. Mas não exatamente sob o capô.
Criada como a versão de rua de um carro feito para pista, o Clio V6 tinha a estrutura toda modificada, com o propulsor instalado em posição central dentro da cabine, no lugar do banco traseiro. Já a tração ia para as rodas traseiras e permitia ao carro chegar a 246 km/h de velocidade máxima.
3 – Clio Estate
Lançado em 2005 na Europa, o Clio de terceira geração foi o primeiro a contar com uma carroceria station-wagon, que combinava o estilo das peruas com o das minivans (embora menos controverso que o do sedã feito aqui).
Curiosamente, o Clio Grantour acabou fazendo sucesso o suficiente para seguir presente na gama da geração seguinte. Desta vez, com uma carroceria de linhas bem mais agradáveis.
4 – Clio RS
Uma das versões mais interessantes do Clio de quarta geração (2012-2019) é a esportiva RS. Diferente da antigo V6, este carro seguia o layout tradicional das variações comuns e trazia motor e tração na dianteira.
O propulsor era um 1.6 turbo com injeção direta, que desenvolvia 220 cv em sua versão mais potente e era combinado a um câmbio automatizado de seis marchas e dupla embreagem desenvolvido pelos engenheiros da Renault Sport .
5 – Clio E-Tech
Recém-lançado no mercado europeu, o Clio E-Tech é o primeiro da linha a contar com uma motorização híbrida, que une um motor elétrico e outro a 1.6 a gasolina para desenvolver 140 cv.
O Renault Clio híbrido, de acordo com o fabricante, consegue rodar até 80% do tempo em ciclo urbano sem a necessidade de ativar o motor a gasolina, o que permite atingir um consumo médio misto de 23,26 km/l.