Conheça 5 versões do Chevrolet Astra que não tivemos no Brasil
Substituto do Kadett na Europa, o Opel Astra foi lançado por lá em 1991 como uma família de veículos composta inicialmente por hatches de três e cinco portas, sedã e station wagon. O objetivo era bater de frente com outros modelos médios da época, como o Volkswagen Golf e o Ford Escort.
No Brasil, o Astra de primeira geração chegou em 1994. Importado da Bélgica, vinha para cá apenas nas carrocerias perua e hatch de cinco portas, sempre na versão GLS. Curiosamente, eram equipados com o motor 2.0 “Família II” feito no Brasil, exportado para a Europa justamente para equipar os carros de exportação para o mercado brasileiro.
A produção nacional só veio com a segunda geração, lançada em 1999 (um ano depois do mercado europeu). A partir de 2005, esse carro acabou convivendo com o Astra de terceira geração, que foi posicionado como um produto mais premium adotando o nome Vectra. Ambos saíram de cena em 2011, abrindo espaço para os Cruze Hatch e Sedan. Confira abaixo algumas versões do modelo que não tivemos por aqui.
Astra Cabrio
Na mesma época que tínhamos no Brasil o Kadett GSI conversível, os europeus podiam adquirir o Astra Cabrio. Assim como o carro brasileiro, ambos tinham a carroceria desenhada e produzida pela italiana Bertone.
A gama de motores do modelo seguia a das versões normais. A opção menos potente era um 1.6 8V de 71 cv, enquanto a mais potente era um 1.8 16V de 115 cv.
Astra OPC
O modelo de segunda geração feito pela Chevrolet no Brasil foi oferecido com três opções de motores: 1.8 8V, 2.0 8V e um 2.0 16V.
Mas nenhum desses se aproximava do europeu OPC, que se diferenciava pelo seu pacote aerodinâmico exclusivo e rodas BBS. Disponível nas variações hatch, perua e conversível, usava um 2.0 16V (que era diferente do 2.0 brasileiro) preparado com turbo para desenvolver 200 cv.
Astravan
No Brasil, o Astra de terceira geração (que por aqui seria chamado de Vectra), foi comercializado nas variações sedã e hatch de cinco portas.
Já no mercado europeu, uma das opções mais interessantes era a Astravan. Baseada na variação station wagon do modelo, trazia apenas as portas dianteiras e podia levar até 685 kg de carga.
Astra biturbo…diesel
O Astra brasilerio acabou cedendo espaço na linha para o Chevrolet Cruze. Mas os europeus seguiram com a opção de comprar o Astra, que desde 2009 era vendido em uma quarta geração.
Feita sobre a mesma base do Cruze de primeira geração, tinha em sua gama de motores um propulsor que poderia estar em qualquer SUV: um 2.0 biturbo diesel de 194 cv, que desenvolvia 40,79 kgfm de torque entre 1.750 e 2.500 rpm.
Astra de 5ª geração
Desde 2015, o modelo médio está em sua quinta geração. Montado sobre a mesma base do Cruze de segunda geração, segue em produção nas carrocerias hatch de cinco portas e station wagon.
No ano passado, o Astra passou a ser equipado com uma nova geração de motores da General Motors, que traz como destaque um propulsor 1.4 turbo de três cilindros, capaz de desenvolver 158 cv, além da opção de câmbio CVT.