VW deixa de fabricar Golf no México e marca fim de uma era
A Volkswagen confirma oficialmente que não fabrica mais o Golf no México, depois de quatro décadas, o que é um marco importante na história da marca alemã.
A partir de agora, não apenas o mercado norte-americano, mas uma série de outros (o que pode incluir até o brasieliro) serão abastecidos pela produção da oitava geração do hatch médio na Europa. Nos EUA, o VW Golf chegará da Alemanha nas versões esportivas GTI e R , no segundo semestre.
Foram cerca de 2,5 mihões de unidades do VW Golf vendidas nos EUA desde 1974. Por lá, a versão mais em conta, com câmbio manual de seis marchas e motor 1.4 turbo, é vendida a partir de US$ 23.195, o que equivale a aproximadamente R$ 125 mil. Se optar pela caixa automática de oito velocidades, o preço sobe para US$ 23.995, ou R$ 128 mil numa conversão simples.
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O Brasil começou a receber o Golf vindo do México a partir de meados dos anos 90. E as últimas unidades chegaram no ano passado, na versão híbrida GTE , mas ainda da sétima geração e em volume bastante reduzido, apenas com um pacote fechado de equipamentos e vendido em pouquíssimas lojas em São Paulo, Curitiba e Brasília (DF).
Embora a VW ainda não confirme, é provável que a oitava geração do hatch médio, pelo menos na versão híbrida GTE , seja importada para o Brasil como parte do plano de vender no País cinco modelos eletrificados até o final de 2023.
O fim da produção do Golf no México faz parte do processo de eletrificação da linha Volkswagen e abre espaço para a chegada do novo ID.3 , que começou a ser montado na fábrica de Zwickhau, na Alemanha, onde também passou a ser feito o SUV elétrico ID.4, este último o mais cotado a ser vendido no Brasil. Trata-se do segundo integrante da família fabricados com a plataforma MBE.