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Chevrolet Tigra: cupê compacto empolga com mecânica do raro Corsa GSi

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Chevrolet Tigra: cupê compacto empolga com mecânica do raro Corsa GSi


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Chevrolet Tigra: pequeno cupê que rivalizou com o Ford Puma na Europa e que teve passagem relâmpago no Brasil
Renato Bellote

Chevrolet Tigra: pequeno cupê que rivalizou com o Ford Puma na Europa e que teve passagem relâmpago no Brasil

A década de 90 marcou o Brasil sobre diversos aspectos. Foi a reabertura das importações, em 1990, que acabou impulsionando a chegada de novas tecnologias e também o desenvolvimento de outros modelos das fabricantes nacionais. A concorrência fez com que a indústria tivesse que pensar em outras opções para agradar o consumidor.

A chegada do Real em 1994 marca também uma moeda estável e, portanto, um território bem interessante para chegada de novos modelos. Nesse sentido a indústria acabou trazendo opções muito interessantes de fora, entre elas Toyota Paseo , Mazda MX3 e Hyundai Tiburon . Isso sem esquecer do Civic Del Sol, extremamente divertido.

Naquela época as marcas também tinham opções esportivas fabricadas por aqui. Já falamos sobre alguns deles na coluna. Mas também surgiu a ideia de apimentar o segmento de esportivos com coisas diferentes. Dessa forma a Chevrolet resolveu trazer o Tigra , um pequeno esportivo da Opel cheio de estilo.

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O design traz alguns destaques, entre eles o tipo de carroceria, incomum em nosso mercado. Basicamente ele é um cupê 2 + 2 com um bom espaço interno para quem vai na frente. Outra característica bastante evidente é o vidro traseiro, com uma abertura diferente da tampa e porta-malas.

Guiar o modelo é divertido. Vale destacar a elasticidade do motor de 1,6 litro e 16 válvulas de 100 cv que tem nove cavalos a menos do que o Corsa GSi , por conta de questões tributárias da época. Mesmo assim eles dividem a mesma plataforma e também alguns outros itens, como o painel.

Uma característica que chamou bastante atenção foi o torque. Geralmente em motores multiválvulas nós temos uma inércia inicial, parecida com a do turbo de certa forma, porém nesse carro não percebi isso. Desde as baixas rotações ele entrega força e, logo que atinge rotações mais elevadas , vem o comportamento esportivo, dentro do padrão da época.

O Tigra ficou apenas dois anos em nosso mercado, entre 1998 e 1999. Na Europa ele teve mais de uma geração. Mas aqui a sua história foi bem curta. Vale destacar que, dos pouco mais de 2.500 exemplares que chegaram ao país, uma pequena parte ainda está rodando. E uma parte ainda menor nesse estado de conservação. Nos vemos!

Fonte: IG CARROS

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