Conheça o Super Bugger, o Fusca convertido em motorhome
O Fusca por si só já atrai olhares curiosos, agora imagine um convertido em motorhome. É o Super Bugger que, simplesmente, é um Fusca com as comodidades de oferecer aos passageiros várias pernoites para alguns adultos, desde que não sejam exigentes.
O Super Bugger existe desde o início dos anos 1970, e talvez seja uma das conversões mais peculiares feitas para os Volkswagens clássicos.
A americana RQR fez nos anos 70 a versão Camper do besouro, um mini motorhome feito de alumínio e por dentro fibra de vidro para o acabamento dos moldes do armário, pia, fogão e geladeira feitos sob medida. O Minihome ainda vinha equipado com duas camas: solteiro e casal.
O Super Bugger original foi vendido por US$ 6.000 (R$ 30.960 em conversão direta) e acredita-se que apenas cerca de 1.000 unidades foram produzidas. Desses, alguns ainda sobrevivem até hoje.
A ideia do Super Bugger era muito simples, mas paradoxalmente difícil de colocar em prática: como transformar um carro pequeno em um motorhome sem que ele perca sua funcionalidade como motorista diário?
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Neste caso em particular, a resposta implicou cortar a maior parte da carroceria do carro, exceto a dianteira, reforçar o chassi e adicionar um kit de fibra de vidro e madeira que o transformaria em uma mini-casa com rodas.
O interior conta com sala de jantar, com dois bancos e uma pequena mesa. A cozinha possui um fogão a gás de duas bocas e uma pequena pia; armários e um pequeno guarda-roupa cercam a cozinha de três lados. Os recursos também incluem uma clarabóia para ventilação.
Na motorização, nada de especial, só o velho motor boxer 1600 que esbanja fôlego para percorrer até 88 km/h e atingir um consumo de 10,6 km/l na cidade.
O Super Bugger vermelho das fotos e vídeo são de propriedade dos estadunidenses Bill Furlong e sua Sandra Paeseler que o herdou de seus pai e junto faz costantes viagens e participa de reuniões d e Fusca e motorhomes.
O casal conta que o modelo passou por um projeto de restauração que levou cerca de 10 anos que custou a Sandra, mais de US$ 40.000, ou o equivalente a mais de R$ 200.000.