Talvez você nunca tenha ouvido falar em marcas como Auburn, Packard, Spitz, Horch, entre outras. Mas saiba que estão entre as mais badaladas quando o assunto é carro antigo de primeira linha. No Brasil, raridades dessas e de outras fabricantes mais famosas e de prestígio, como Lamborghini, Ferrari, Mercedes, BMW, Porsche, só aparecem duas vezes por ano no mais requintado encontro de clássicos do país, em Araxá (MG).
A reportagem de iG Carros esteve por lá e conseguiu fazer algumas imagens dos carros e falou com colecionadores . Além disso, também estava no evento, o colunista Renato Bellote , que produziu o vídeo que pode ser conferido abaixo. Vamos aos principais detaques que vimos por lá.
Nunca tinha visto de perto um Lamborghini Countach na versão 25th Anniversary, de 1989. E o supercarro estava entre as raridades de Araxá (MG). O modelo foi um dos poucos expostos em cima de um tapete vermelho. Vem com motor V12 5.2 de 455 cv e câmbio manual de cinco marchas, conjunto que o leva de 0 a 100 km/h em 5 segundos e a 295 km/h de máxima.
Os mais desavisados podem até ter confundido o belo Aston Martin DB6 , de 1965, com o carro usado em várias cenas dos filmes do agente secreto James Bond, que usa um DB5. No caso do exemplar exposto em Araxá (MG), o carro tem 9,5 cm a mais de comprimento, o que aumenta um pouco o espaço interno. Mas o motor é o mesmo em ambos os modelos, um 4.0, de seis cilindros, que rende 282 cv, potência para ir de 0 a 100 km/h em meros 6,1 segundos e atingir 230 km/h.
Outro carro que ficou entre os principais destaques do evento foi o Mercedes-Benz 540K, que conta com motor 5.4 litros, de oito cilindros, com supercharger e que desenvolvia 182 cv de potência. Seu câmbio podia ser manual de quatro marchas ou, opcionalmente, de cinco.
Também mereceu aplausos o raro Rolls-Royce Phantom II Cabriolet Deville de 1937, que recebeu o prêmio Roberto Lee – “Best of Show”. O carro é do colecionador Antônio Wagner da Cunha Henriques. E foi o último produzido pela marca antes da Segunda Guerra Mundial. Teve apenas 490 unidades fabricadas todas com um V12 de 7.3 litros, que funciona com câmbio de quatro marchas.
O trofeu Lalique ficou para o Horch Limusine 951-A de 1939. Mas entre as cerca de 300 unidades expostas no evento, o grande premiado foi o Hispano-Suiza Carroceia Fiol Barcelona de 1927, do colecionador Rúbio Fernal, que ganhou o troféu Og Pozzoli, um dos ícones do antigomobilismo no Brasil, falecido em novembro de 2017, deixando um acervo de mais de 200 unidades.
Fonte: IG CARROS