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Apesar da queda da gasolina, carros elétricos são mais econômicos

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Carregador rápido reduz tempo de recarga para 40 minutos em alguns casos
Divulgação

Carregador rápido reduz tempo de recarga para 40 minutos em alguns casos

Desde o mês de julho, o preço dos combustíveis no Brasil vem caindo, e os consumidores, principalmente os que dependem dos automóveis para trabalhar, já percebem a queda de 15,48% apenas no mês de julho.

Ainda assim, recarregar um carro elétrico segue mais em conta do que abastecer um veículo a combustão, principalmente quando se considera que uma das razões para a queda do combustível é redução de tributos, que é valida até o fim de 2022.

“O mundo está mudando e a crise dos combustíveis amplifica ainda mais a busca pelos carros elétricos.” Afirmou Ricardo David, sócio-diretor da Elev, empresa que apresenta soluções para o ecossistema de mobilidade elétrica.

Em média, o brasileiro gasta quase R$ 10 mil  em combustíveis fósseis por ano e o preço médio nacional da gasolina está em R$5,74 o litro. Neste cenário, ao encher um tanque de 55 litros, duas vezes ao mês, o brasileiro está gastando cerca de R$630. Isso representa mais da metade do salário mínimo.

O aumento do preço do combustível não era uma realidade exclusiva do Brasil, países da Europa e os Estados Unidos também enfrentaram o mesmo problema, e nesses casos, muitos motoristas trocaram seus carros a combustão por elétricos.

 Tupinambá Energia em parceria com o Carrefour iniciaram pontos de recarga conectados nas lojas da rede
Divulgação

Tupinambá Energia em parceria com o Carrefour iniciaram pontos de recarga conectados nas lojas da rede

Segundo Ricardo David, o custo do kW em São Paulo é R$0,86, muito abaixo do preço da gasolina ou etanol, quando o consumidor não possui tomada doméstica, ou carregador Wallbox, pode recarregar o veículo em carregadores espalhados pela cidade, em alguns casos a recarga é gratuita.

Entretanto o custo para adquirir um carro elétrico ainda é a principal barreira. O modelo mais em conta no mercado nacional é o subcompacto Caoa Chery iCar , que por R$ 144.990 compete contra SUVs a combustão muito maiores e queridos no mercado, como Chevrolet Tracker, por exemplo.

São veículos de porte e objetivo diferentes, mas que no mercado brasileiro acabam disputando a mesma faixa de preço, e esse fator espanta alguns consumidores de modelos elétricos .

Sem contar o tempo necessário para a recarga, se para carros a combustão há postos de combustível disponíveis por toda a cidade e apenas cinco minutos é necessário para completar um tanque, a realidade para carros elétricos é diferente, em São Paulo há apenas 445 eletropostos, e uma carga completa leva horas.

“Optar por um carro elétrico representa uma economia maior ao longo prazo: o preço do automóvel no Brasil o torna inacessível para muitos, porém mantê-lo e carregá-lo representa uma economia de cerca de 80% nos gastos totais. É por este motivo que vemos um movimento muito claro de empresas e organizações públicas optando por adquirir eletrificados”, diz o sócio-diretor. 

Diversas empresas planejam utilizar carros elétricos em sua frota, inclusive a Prefeitura de São Paulo publicou no Plano de Metas 2021-2024 que prevê aumentar a sua frota de ônibus elétricos .

Apenas em 2021, a procura mundial cresceu 109% e, no Brasil, já são mais de 100 mil veículos elétricos, segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) .

Carros elétricos custam caro devido aos valores dos materiais necessários para a produção das baterias, é assim no mundo inteiro, porém, na Europa e Estados Unidos há incentivos fiscais para consumidores comprarem carros elétricos , o que ajuda a abaixar os preços.

Fonte: IG CARROS

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