Carros elétricos e híbridos terão condições especiais de financiamento
Visando promover o comércio de carros eletrificados no país, o Banco do Brasil anunciou que terá a taxa de juros de financiamentos desses veículos será reduzida em até 0,5%, visando ampliar a carteira de crédito a negócios sustentáveis da instituição financeira.
Os veículos contemplados com a nova taxa são elétricos e híbridos novos com até dois anos de uso, e poderão ter o valor completamente financiado com taxa de 1,09% ao mês. Os prazos vão de 2 a 60 meses e os planos incluem 180 dias para o pagamento da primeira parcela.
“A iniciativa dá início a uma nova fase de negócios do banco no mercado de financiamento de veículos , que prevê outras ações e melhorias para 2022″, afirma Daniela Avelar, diretora da área de empréstimos do BB.
O portal Broadcast afirma que a carteira de crédito sustentável do Banco do Brasil somava mais de R$ 289 bilhões no encerramento do primeiro semestre, um crescimento de 10,8%, representando um terço da carteira total do banco.
Essas operações são tidas como operações em negócios sustentáveis pelo Banco do Brasil, já que possuem impacto positivo nas medidas ESG (governança ambiental, social e corporativa).
Para o vice-presidente de sustentabilidade empresarial do BB, Antônio Barreto Jr, a medida irá incentivar que clientes e parceiros do banco sejam mais sustentáveis.
Segundo o executivo, “incentivá-los a optarem por veículos que diminuam significativamente as emissões de gases do efeito estufa contribui com a promoção de uma economia verde, de baixo carbono, e reforça nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável do nosso país”.
Até maio, já foram vendidos 16.354 veículos híbridos e elétricos no Brasil segundo a ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico) esse número representa um crescimento de 54% em relação ao mesmo período do ano passado.
As novas condições de financiamento e foco em medidas ESG podem favorecer o mercado de comerciais leves elétricos no Brasil, que ainda cresce lentamente (170 unidades emplacadas no último trimestre), mas já é relevante na Europa.