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Clássico contemporâneo: Porsche 356

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Clássico contemporâneo: Porsche 356


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 Porsche 356 foi desenvolvido por Ferdinand
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Porsche 356 foi desenvolvido por Ferdinand “Ferry” Porsche, desenhado por Erwin Komenda e sua mecânica derivava do Fusca

Desde o início do século XX, os cobiçados e esportivos da marca Porsche sempre conseguiram mesclar a tradição a mais alta tecnologia. E estar um passo à frente do tempo sempre foi regra básica para que os talentosos construtores alemães buscassem a perfeição ao fabricar cada exemplar da casa de Stuttgart.

Porém a saga dos clássicos da marca germânica vem antes do que se imagina. A família Porsche teve o reconhecimento de suas atividades na história automobilística em 1900, quando o automóvel ainda era uma novidade.

Assim, a Dr Ing HC Porsche GMBH Stuttgart , empresa criada em 1930 a partir de um singelo escritório na cidade de Stuttgart – na Alemanha, hoje é tida como um dos maiores e independentes fabricantes de carros esporte do mundo. Nasceu em meio a cenários bélicos, foi proibida de fabricar qualquer outro produto que não tivesse fins militares e sobreviveu às crises financeiras.

 Da esquerda para a direita, o designer Erwin Komenda, Ferry Porsche, Ferdinand Porsche, ao lado do Porsche 356 Nº.1
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Da esquerda para a direita, o designer Erwin Komenda, Ferry Porsche, Ferdinand Porsche, ao lado do Porsche 356 Nº.1

O resultado rendeu a empresa de Ferdinand Porsche o primeiro fruto, o 356º projeto que saiu da antiga serraria situada no município de Gmünd, na Áustria para os primeiros testes, em 1948.

Era o modelo  356 , o primeiro de produção em série da Porsche . Foi desenvolvido por Ferdinand “Ferry” Porsche , desenhado pelo mestre Erwin Komenda , e sua mecânica derivava do VW Fusca, 1.131 cc de quatro cilindros opostos e 40 cv refrigerado a ar que garantia 141 Km/h de velocidade final, graças aos 596 Kg. A caixa de câmbio com quatro velocidades também derivava do Fusca.

A mecânica do 356 derivava do VW Fusca, 1.131 cc de quatro cilindros opostos e 40 cv refrigerado a ar
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A mecânica do 356 derivava do VW Fusca, 1.131 cc de quatro cilindros opostos e 40 cv refrigerado a ar

No início, a Porsche optou em fazer um conversível, pois nesse tempo, a fábrica não tinha recursos suficientes para bancar um modelo que possuísse teto, devido ao aumento do alumínio a ser usado.

Com os grandes pedidos de exportação, em 1951 a Porsche logo se viu obrigada a ter que mudar para Feurbach , próximo a Stuttgart, na Alemanha  para conseguir atender a demanda.

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Na Áustria, apenas um funcionário se encarregava de executar o trabalho de chaparia, a mão. Com a expansão nos negócios na nova sede, era lançado os modelos 1.100 cc Super, 1300, 1300 cc Super, 1.500, 1.500 cc Super e a interessante Speedster, com um para-brisa menor, mais inclinado e com uma capota conversível mais baixa em relação à usada no Cabriolet.

Em 1956, a Porsche – em seus 25 anos de história – lançava o 356 A 1.500 e 1.600 GS Carrera , oferecido nas versões Coupé, Cabriolet e Speedster. O nome de batismo ‘ Carrera’  dos 356 A , vem do espanhol que significa ‘ Corrida’, uma homenagem aos circuitos disputados nas estradas do México, a famosa Carrera Panamericana.

Podia se optar entre o motor de 1.500 cc Carrera de 100 cv passando pelos 1.600 e 1.600 cc Super com 60 cv e 75 cv, respectivamente. Três anos depois, era a vez do 356 B (Super 90) cujo nome denunciava a potência de 90 cv a 5500 rpm . Acelerava de 0 a 100 km/h em 10 segundos e atingia a máxima de 177 km/h.

O Porsche 356 Speedster contava com um com um para-brisa menor, mais inclinado e com uma capota conversível mais baixa
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Com o fim do Super 90 , em 1963, estreava no mercado o 356 C Coupé e Cabriolet com opções de 75 e 95 cv a partir das 5.200 e 5.800 rpm , nessa mesma ordem.

Em 1965, depois de 17 anos de sucesso, o último exemplar do Porsche 356 conversível de número 76.303 , deixava a sua linha de produção em Zuffenhausen. Hoje é o modelo mais cotado por colecionadores fanáticos, considerados por eles como sendo o único e verdadeiro Porsche.

Fonte: IG CARROS

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