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Como serão os pneus do futuro? Ouça o podcast com a Pirelli e descubra

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Os pneus do futuro farão parte do movimento mais recente da engenharia, baseado na
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Os pneus do futuro farão parte do movimento mais recente da engenharia, baseado na “internet das coisas”

As tecnologias por trás do automóvel de hoje, já apresentam inúmeras diferenças, quando comparada com as que equipavam carros ha cinco, ou até dez anos. Quem dirá anos ainda mais longínquos, antes dos carros funcionarem com os tão procurados — e escassos, nos dias de hoje — semicondutores.

O ponto é que, nos carros do futuro , o nível de digitalização e automação será tão expressivo, que é imprescindível que os componentes “conversem” entre si.

Quando migramos aos pneus, a situação não é nada diferente. Já é possível encontrar projetos de pneus sem ar, ou outros que se regeneram sozinhos, mas o estudo e o desenvolvimento por trás dos pneus do futuro vão muito além. Já comece a ouvir os detalhes no podcast, a seguir.

Por essência, carros elétricos são mais pesados, o que exige dos pneus mais resiliência ao desgaste natural, capacidade de rolar pelo asfalto com silêncio, mas sem deixar a aderência de lado. A aderência é especialmente importante para lidar com o despejo intenso e instantâneo do movimento para o asfalto.

Quando os carros autônomos tomarem conta das ruas, aí a situação fica ainda mais complexa. Para um carro poder dirigir sozinho, necessita de uma série de parâmetros.

O carro do futuro será um computador. Para isso, todas as partes e carros da via terão que estar conectados
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O carro do futuro será um computador. Para isso, todas as partes e carros da via terão que estar conectados

Entre eles, distância entre faixas e objetos, velocidade de cruzeiro, e até mesmo fatores como a quantidade de carga a bordo. Tudo isso será calculado e resultará em uma ação do sistema de condução autônomo . Entretanto, há algo além disso tudo, que é o que está logo abaixo do carro: o solo.

É essencial que o carro saiba se o solo está aderente, molhado, enlameado, esburacado, desnivelado, entre outros fatores. E é justamente aí que entram os pneus do futuro. Conforme o nosso bate-papo com a Pirelli , os pneus terão sensores integrados à unidade de controle do carro, para informar tudo o que se passa com eles.

Além disso, a partir dos pneus com sensores , os carros deverão se comunicar entre si, via 5G. O objetivo será que todos os veículos da área saibam se/que algo ocorre em determinado ponto da pista. Uma vez que um carro passou por cada trecho da via, um registro será feito. Assim, os demais veículos que estiverem na mesma trajetória, já saberão o que fazer, ao chegar no mesmo local.

Perguntamos se o descarte dos pneus será mais complicado, ou até mesmo se os consumidores poderão reaproveitar os sensores do primeiro jogo de pneus, para o próximo, Desse modo, não haveria a necessidade de se arcar com os gastos dos itens eletrônicos repetidas vezes.

Segundo a Pirelli, de repente, os sensores poderão ser reaproveitados, sim. Provavelmente, o que precisaria ser feito, é uma reinicialização do sistema que recebe as informações do sistema para que, assim, eles possam ser reutilizados. Caso os sensores forem descartados junto dos pneus, poderão ser separados do composto, e serem destinados a outro fim.

Segundo a Pirelli, os pneus sem ar ainda não são maduros o suficientes para serem usados em massa
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Segundo a Pirelli, os pneus sem ar ainda não são maduros o suficientes para serem usados em massa

Também perguntamos sobre os pneus sem ar , e a resposta foi a de que eles ainda não estão maduros o bastante para serem validados, em um futuro tão próximo. O maior desafio, por trás deles, é a ineficiência deles ao rodarem em velocidades mais elevadas, como nas rodovias, por exemplo.

Um ou outro modelo já está implementado em carros de passeio, como no McLaren Artura. Além disso, a própria Pirelli já começou a correr com as mais diversas patentes.

Entretanto, pode ter certeza de que ainda demorará um pouco para vermos eles para lá e para cá nas ruas brasileiras . Só desejo boa sorte para os sensores, que levarão “coices” atrás de “coices” com os tantos buracos das vias por aí.

Fonte: IG CARROS

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