Conheça cinco carros fora-de-série que foram fabricados com motor GM
Os que têm mais de 40 anos devem lembrar da época de proibição de veículos importados no Brasil. Bastante exclusivos e só para quem tinha uma conta mais poupuda, os carros fora-de-série se diferenciavam da maioria dos veículos fabricados no país. Geralmente, a receita básica era um chassi e motor refrigerado a ar de origem Volkswagen.
Apesar disso, houve também os mais exclusivos ainda que usavam a mecânica Chevrolet , mas sempre mantendo a carroceria em composto de plástico e fibra de vidro.
Conheça a seguir cinco desses modelos que seguiram a cartilha GM .
1 – LHM PHOENIX
O Phoenix foi uma réplica dos Mercedes SL 280 “Pagoda” de 1963 produzida em 1984 pela carioca LHM com mecânica Opala (4 ou 6 cilindros, gasolina ou álcool, mecânico ou hidramático, 4 ou 5 marchas e direção mecânica ou hidráulica).
O emblema da Phoenix se assemelhava com a estrela de três pontas do modelo alemão, mas quem quisesse o status desta, a empresa vendia a parte um kit nas próprias concessionárias.
2 – AMERICAR XK120
O XK120 Classic é a réplica do Jaguar XK 120 fabricada pela Americar, de Santo André (SP); surgiu em 2003 e utilizava o mesmo molde do extinto Fera dos anos 80.
Usou mecânica Opala 4.1 de 6 cilindros e 165 cv , trocou de motor em 2010 pelo 2.0 flex de 148 cv, o mesmo do Vectra, Astra e Zafira , mudou de mãos em 2013 passando a se chamar American XK120.
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3 – AVALLONE TF
O roadster britânico TD da MG serviu de inspiração para as brasileiras MP Lafer e Avallone criarem suas réplicas, mas ao contrário da primeira que usava a mecânica VW , a outra optou por usar da GM , em especial do Chevette que cedia o motor 1.6 de 86 cv , câmbio de 4 marchas , eixo dianteiro, diferencial, freios e diversos componentes menores com um chassi próprio em longarinas de aço e carroceria em fibra de vidro.
4 – FARUS BETA
A Farus (junção de “Família Russo”) e pertencente a Giuseppe Russo, tinha desenho inspirado nos Lotus e Ferrari . Fez alguns esportivos, mas o mais emblemático foi o Beta de 1984, equipado com motores GM 1.8 (86 cv) e 2.0 (110 cv) do Monza.
O modelo tinha chassi próprio e motor montado na parte central, favorecendo na estabilidade. A empresa durou só até 1990, devido à abertura das importações, pelo governo Collor .
5 – ENGESA 4
Fabricado pela Engesa (Engenheiros Especializados S/A) de Barueri em 1985, o jipe E4 nasceu da experiência da empresa na fabricação de equipamento para as Forças Armadas.
Para aguentar o serviço pesado sem um custo alto para o projeto, os engenheiros optaram em equipá-lo com motor 151 do Opala com quatro cilindros, a álcool (88 cv) ou gasolina (85 cv). Com o slogan ” Engesa 4, tecnologia brasileira 100% internacional” , o modelo foi exportado para mais de 30 países.