Ford vai investir US$ 580 milhões para fazer nova Ranger na Argentina
A Ford confirmou nesta terça-feira (1º) que irá investir US$ 580 milhões (cerca de R$ 3 bilhões) para produzir, a partir de 2023, a nova geração da picape Ranger na fábrica argentina de General Pacheco.
De acordo com a fabricante, 70% desses recursos serão investidos na modernização da unidade industrial, enquanto os 30% restantes serão aplicados na localização de vários componentes do novo modelo, o que será feito em parceria com fornecedores locais.
Ainda segundo a Ford, assim como acontece com o modelo atual, cerca de 70% da produção dessa nova Ranger será destinada aos mercados de exportação na América Latina. A nova geração da picape será produzida ainda na Tailândia e África do Sul.
“Este é um passo importante para a Ford na América do Sul, para implementar um novo modelo de negócio mais eficiente, ágil e inovador, construído sobre segmentos em crescimento, com um portfólio de SUVs, picapes e veículos comerciais vibrantes e modernos, afirmou Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul e mercados internacionais.
A filial argentina da Ford produz a picape Ranger desde 1998. A nova geração da picape irá substituir o modelo lançado no mercado internacional em 2011 e que desde então segue em linha com algumas alterações mecânicas e duas reestilizações, a última delas revelada no ano passado.
Antes da nova Ranger, a Ford confirmou para o próximo ano a Ranger Black, uma nova versão da picape média que será exclusiva para o Brasil e repete o visual “all black” do conceito mostrado no Salão de São Paulo de 2019.
Nova Amarok
Essa nova geração da Ford Ranger servirá de base também para a nova Volkswagen Amarok , resultado de uma parceria global assinada pelas duas empresas para o desenvolvimento conjunto de veículos comerciais.
Mas segundo a imprensa argentina, a Volkswagen recuou do plano de produzir a nova Amarok no país vizinho, optando por seguir com a produção da Amarok atual por mais tempo na Argentina, ao mesmo tempo em que produz a picape de segunda geração na África do Sul. Isso chegou a provocar dúvidas sobre a viabilidade de a Ford prosseguir sozinha com a produção da Ranger na Argentina.