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Será o fim do Fiat Argo HGT com a chegada do SUV Pulse?

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Será o fim do Fiat Argo HGT com a chegada do SUV Pulse?


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Fiat Argo HGT 2021:  ainda restam algumas unidades nas lojas, mas a chegada da versão na linha 2022 ainda é incerta
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Fiat Argo HGT 2021: ainda restam algumas unidades nas lojas, mas a chegada da versão na linha 2022 ainda é incerta

As coisas andam aceleradas na Stellantis em 2021, especialmente na Fiat. A marca já lançou a linha 2022 do compacto Argo, que têm ganhado bom espaço no mercado, chegando a liderar as vendas no ranking geral por duas vezes, desde janeiro, e travando uma disputa acirrada pelo primeiro lugar no acumulado do ano com o Hyundai HB20. Entre os dois, há uma diferença de apenas 408 carros (53.205 ante 52.797), conforme os dados da Fenabrave.

A Fiat também já confirmou a chegada do novo SUV Pulse (entre setembro e outubro), que terá versões com preços próximos do Argo HGT (R$ 96.564), fora da linha 2022 do hatch compacto, junto com a versão Trekking com o mesmo motor 1.8, fadado a sair de cena de vez na Stellantis na medida em que for sendo substituído pelo 1.3 turboflex. Isso já aconteceu na linha Toro e logo será a vez do Jeep Renegade , no ano que vem.

Então, tudo indica que o Argo HGT (High Gran Tourisme) vai “subir no telhado”, como diz o dito popular e deverá levar junto o sedã Cronos HGT . Aliás, do jeito que o mercado está mudando com rapidez, não seria demais questionar o quanto devem durar as versões com apelo esportivo dos compactos no Brasil, onde os SUVs continuam em alta, atingindo 43,7% do mercado em julho.

Ainda temos algumas versões “esportivadas” de hatches compactos, entre as quais Hyundai HB20 Sport (R$ 89.690), Chevrolet Onix RS (R$ 85.350), Renault Sandero RS (R$ 92.590) e VW Polo GTS (R$ 123.090). Todas fazem parte de um nicho de mercado e representam bem pouco do mix de produção. Em 2020, no caso do Argo HGT, apenas 1,1% das vendas. Indo para o Polo GTS, somente 3,5% do total vendido do hatch compacto.

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Pois é, as versões com apelo esportivo dos hatches compactos atendem o cada vez menor grupo dos entusiastas do volante da classe média no Brasil, onde a frota vai evelhecendo com a queda na renda, o aumento do desemprego e a disparada do dólar, que eleva os preços e vai deixando as versões mais equipadas esquecidas nas lojas.

As versões “esportivadas” de hatches compactos nacionais não costumam durar muito mesmo no mercado. Entre os exemplos mais recentes, há a linha Pepper da VW (Up! e Fox), além da Sporting da Fiat e o Peugeot 208 Sport, que deixou de ser produzido com o lançamento da nova geração, vinda da Argentina. Em média, duram em torno de três anos em produção.

Outro fator que pode servir como “golpe de misericórdia” para as versões esportivadas no Brasil é o alto preço dos combustíveis , principalmene a gasolina. O valor médio do litro já ultrapassou R$ 6 de acordo com o último Índice de Preços Ticket Log (IPTL), de maneira que o litro do combustível avançou 24,7% na comparação com o fechamento de janeiro, quando estava na faixa de R$ 4,00.

Por tudo isso, logo as versões esportivas dos compactos vão acabar sendo substituídas por elétricas. A Peugeot terá o 208 e-GT , que está com a chegada confirmada ao Brasil. O carro é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 8,3 segundos, conforme dados da fabricante, com motor de 136 cv. E no lugar do Cinquecento Sport acaba de chegar o Fiat 500e (R$ 239.990), que sai da imobilidade aos 100 km/h em apenas 9 segundos.

Fonte: IG CARROS

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