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Doença de pele pode atingir gatos e até humanos se não tratada adequadamente

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Doença de pele pode atingir gatos e até humanos se não tratada adequadamente


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A esporotricose pode atingir cães e até humanos, mas é geralmente pior nos gatos
Divulgação/Plano My Pet

A esporotricose pode atingir cães e até humanos, mas é geralmente pior nos gatos

Quando se adota um animal de estimação é necessário prestar atenção a diversos fatores, que vão além de alimentos, utensílios ideais para comprar e brinquedos: manter a vacinação em dia, levar o pet ao veterinário de forma regular, administrar vermífugos e cuidar para que não tenha problemas com pulgas e carrapatos. Para donos de gatos, por exemplo, é preciso estar atento ao ambiente no qual o pet vive, pois este pode trazer algumas doenças, como é o caso da esporotricose.

Além dos gatos, essa doença pode afetar a saúde de cães e, como uma zoonose, também a dos seres humanos. Para prevenir que aconteça, é essencial manter um ambiente limpo e saudável e conhecer as principais causas e sintomas.

A esporo, como é mais conhecida, é causada por um fungo chamado Sporothrix schencki, como explica a médica veterinária Isabela Canto, o fungo entra no organismo do animal por meio de feridas abertas e corpos penetrantes, como espinhos e farpas, por exemplo. “A esporotricose se dissemina em locais com bastante vegetação – é uma doença que se encontra no solo, nas cascas das árvores e nas plantas em geral”, alerta.

Mesmo podendo infectar humanos e cachorros, devido a algumas características dos felinos, é nos gatos que a doença causa maior dano. Por estar presente em jardins e terras, como os felinos têm o hábito de enterrar as fezes nestes locais e também de arranhar árvores e madeiras, a doença de dissemina com maior facilidade entre eles.

A esporotricose é dividida em três fases:

A doença pode estar presente em cascas de arvore ou mesmo na terra
Uschi Dugulin/Pixabay

A doença pode estar presente em cascas de arvore ou mesmo na terra


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  • Forma cutânea: pequenas feridas vermelhas com secreção começam a aparecer na pele do animal.
  • Forma linfocutânea: quando as características anteriores evoluem para úlceras, com comprometimento no sistema linfático.
  • Forma disseminada: o estágio mais avançado, quando as úlceras se espalharam pelo corpo e causam febre, problemas respiratórios e até anorexia.

Para que a doença não se espalhe rapidamente, a veterinária alerta que se tenha atenção aos possíveis sintomas no animal. “Ao primeiro sinal de erupções e vermelhidão na pele do gato, é preciso levá-lo ao veterinário porque se evoluir para a fase disseminada, a esporo se torna mais difícil de tratar”, alerta.

A profissional ressalta também que a doença pode ser transmitida para uma pessoa que for arranhada por um gato contaminado, mas um tratamento precoce, neste caso, ajuda a cuidar da saúde não apenas do animal, como de todas as pessoas que convivem com ele.

Caso seja notada qualquer alteração na pele ou no comportamento do gato, o tutor deve procurar ajuda de um médico veterinário o mais rápido possível. Visitas regulares ao veterinário também ajudam a prevenir essa e diversas outras doenças.

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Fonte: IG PET

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