Cachorro frequenta bar e faz companhia a clientes na Argentina
Um cachorro chamado Corchito se tornou famoso nas redes sociais depois que veículos de comunicação da Argentina descobriram sobre ele em um bar chamado Dickens, localizado em Chivilcoy, cidade ao norte de Buenos Aires.
Segundo conta Camila Galland, dona do anima, Corchito, que tem por volta de 8 anos de idade, não pode ver um cliente se sentar sozinho que ele vai até ele para fazer companhia. “Ele é um cão mestiço, médio ou pequeno, cor de areia e tem um carisma terrível, obviamente. E tudo isso foi uma grande surpresa para nós: Corchito está mais do acostumado, mas parece que todos ficaram surpresos”, contou em entrevista à rádio Rivadavia.
Corchito era o animal de estimação de uma família que foi embora e o deixou para trás, ele chegou a ser adotado por uma moradora da comunidade, mas não se adaptou aos outros animais. Até que, buscando um abrigo, chegou até o bar onde está hoje.
“Não se incomode com o número de cães de rua que podem estar dentro do restaurante. Somos um pet friendly e damos água, comida e muito amor para esses anjinhos. Sinto muito se é difícil, mas eles não estão fazendo nada de errado, eles estão apenas vindo em busca de comida ou abrigo”, diz uma placa localizada no estabelecimento.
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Camila ainda conta que o cão consegue sentir quando alguém não gosta de animais e não vai até esses lugares. “Há algum tempo dissemos que tem uma função: a pessoa vê sozinha e automaticamente se senta. Parece que ele sabe, porque há pessoas que não gostam de animais, e desde que o respeitem e não o machuquem, é aceitável. Mas ele não vai a lugares onde eles não o querem”, afirmou.
Mas Corchito não faz companhia apenas para os solitários e, muitas vezes, também se senta com grupos de amigos, a tutora conta que há pessoas que vão ao bar somente para vê-lo. “As pessoas vão e falam com ele como se fossem amigos. Perguntam como ele está, conversam e ele apenas fica parado, olhando para eles”.
No bar também ficam abrigados outros dois cães, Puccini, que já tem 17 anos, e Manuel, com 4 anos. Os cães recebem os cuidados da comunidade e são acompanhados por uma ONG chamada Chivilcotas.