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Guia de Raças: conheça o Cane Corso, um cão de guerra dócil e protetor

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Apesar do tamanho, o Cane Corso é um cão bastante dócil e leal
Lucie Malouin/Pixabay

Apesar do tamanho, o Cane Corso é um cão bastante dócil e leal

Cane Corso, também conhecido como Mastim Italiano, tem sua história bastante ligada ao Império Romano, quando seu ancestral direto, o Canis Pugnax (ou Molosso Romano) foi muito utilizado em grandes confrontos – algo que quase levou a raça à extinção e a tornou rara no país muitos anos depois.

Com o fim das batalhas, outras funções foram atribuídas ao Cane Corso, como um cão de caça e, posteriormente, de guarda em grandes propriedades. Apesar de seu grande porte e corpo robusto, que pode espantar muitas pessoas – principalmente ao pensar em um passado de batalhas sangrentas junto ao exército romano –, se trata de uma raça dócil e leal, que pode conviver muito bem com pessoas de qualquer idade.

Porém, nada disso impediu que durante a década de 1970 o Cane Corso quase deixasse de existir na Itália, sendo resgatado por criadores aficionados como Giovanni Bonatti, Fernando Casolino, Luciano Malavesi e Stefano Gandolfi, que “reconstruíram” a raça por meio de alguns cães remanescentes.

Curiosamente, mesmo sendo uma raça bastante antiga, o Cane Corso só recebeu seu reconhecimento oficial em 1994, pela ENCI (Ente Nazionale della Cinofilia Italiana). Em 1997, a Federação Cinológica Internacional cadastrou a raça em sua lista oficial e, somente em 2010, o American Kennel Club a aceitou como raça única. Hoje, a raça tem mais popularidade em outros países do que na própria Itália, graças ao seu quase desaparecimento décadas atrás.

No Brasil, a raça ainda está longe de integrar a lista de mais populares, tendo seus primeiros registros datados da segunda metade da década de 1990, mas é muito apreciada por quem teve a chance de conhecer um Cane Corso.

A personalidade do Cane Corso

Nos primeiros meses, após a chegada ao novo lar, o tutor deve ensinar ao cão o que ele pode ou não fazer naquele ambiente
Pixabay/Winsker

Nos primeiros meses, após a chegada ao novo lar, o tutor deve ensinar ao cão o que ele pode ou não fazer naquele ambiente

Não se deixe impressionar pelo tamanho do Cane Corso, que pode chegar a 70 cm de altura, pois ele é um cão bastante calmo, amigável e leal aos tutores. É muito inteligente e fácil de adestrar – podendo ser um pouco teimoso às vezes.

Eles costumam se dar muito bem com crianças e são ótimos companheiros, com outros animais de estimação o indicado é que sejam bem socializados desde filhotes, pois têm um grande instinto de caça e podem ver animais menores como presas em potencial.

Além disso, como cães protetores e vigilantes, também podem não aceitar bem a presença de estranhos caso o considerem como uma ameaça à família ou ao seu território. O ideal é que se invista em um bom adestrador para o seu filhote.

Cuidados básicos

Sua pelagem é curta, dura e com uma pequena cama de subpelos, não apresenta muitas quedas e precisa apenas de uma escovação semanal para remover pelos mortos e distribuir a oleosidade natural da pele, que ajuda a manter os pelos mais saudáveis e brilhantes.

Na região do focinho pode-se ter um cuidado mais frequente, para limpar a baba que pode causar manchas no pelo, indica-se o uso de um pano seco ou lenço umedecido próprio para pets.

Quanto aos banhos, não precisam ser tão frequentes, bastando um a cada três meses ou caso seja realmente necessário, por se tratar de um cão bastante ativo e que gosta de brincadeiras e precisa praticar exercícios físicos diariamente em ambientes espaçosos e pode se sujar.

Cuidados com a saúde

Bem socializados e com bom acompanhamento de adestradores, os Cane Corso não apresentaram problemas de convivência com estranhos (humanos ou outros animais)
Norbert Buduczki/Unsplash

Bem socializados e com bom acompanhamento de adestradores, os Cane Corso não apresentaram problemas de convivência com estranhos (humanos ou outros animais)

O Cane Corso é um cão bastante saudável e que não costuma apresentar grandes complicações, mas é preciso ter atenção a eventuais problemas hereditários, como a displasia de quadril e cotovelo, ou doenças oculares.

Para garantir que o seu pet será um animal saudável, ele precisa de atividades físicas frequentes e de viver em ambientes abertos – não é indicado para casas sem quintal, apartamentos ou tutores sem disposição para caminhar com o cachorro. Uma alimentação regrada e de boa qualidade também é essencial.

Sempre leve o seu melhor amigo ao médico veterinário para check-ups, para que se possa prevenir ou tratar o quanto antes qualquer problema futuro.

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Fonte: IG PET

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