Cachorros e gatos podem proteger contra perda de memória, diz estudo
Ter um animal de estimação já foi amplamente associado a um menor nível de estresse e pressão arterial, mas agora os cientistas dizem que os pets também podem ajudar a proteger os tutores contra a perda de memória com o avançar da idade.
Ao longo de seis anos, mais de 1,3 mil pessoas, com idade média de 65 anos, tiveram suas habilidades cognitivas rastreadas para o estudo realizado pelo Centro Médico da Universidade de Michigan.
Aqueles que tinham animais como cães, gatos e coelhos mostraram um melhor resultado ao longo do tempo. Dos entrevistados, 53% tinham animais de estimação e quase um terço desse grupo tinha seu pet por mais de cinco anos.
Os participantes foram solicitados a recordar uma lista de 10 palavras, tanto imediatamente quando após cinco minutos. Então eles tiveram que contar regressivamente a partir de 20, e novamente a partir de 100, mas subtraindo sete de cada número.
O estudo descobriu que, após seis anos, os tutores de animais de estimação, a longo prazo, tiveram uma menor queda de pontuação média nos testes do que aqueles que não têm um animal em casa.
Há evidencias crescentes de que o estresse pode levar ao declínio cognitivo e os especialistas acreditam que os animais de estimação podem nos ajudar permanecer mentalmente afiados, reduzindo o estresse, reduzindo o estresse.
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Tutores de cachorros ainda se beneficiam com caminhadas regulares, pois o exercício está ligado a um cérebro mais saudável. No entanto, os autores do estudo dizem que as pessoas com melhores habilidades de pensamento podem simplesmente ter mais probabilidade de ter animais de estimação, pois podem lidar melhor com suas demandas.
O estudo liderado por Tiffany Braley foi apresentado em reunião da Academia Americana de Neurologia. “Estudos anteriores sugeriram que o vínculo humano-animal pode trazer benefícios à saúde, como diminuir a pressão arterial e o estresse. Nossos resultados sugerem que a posse de animais de estimação também pode ser protetora contra o declínio cognitivo”, disse a autora ao Daily Mail.
Rosa Sancho, chefe de pesquisa da Alzheimer’s Research UK, respondendo à pesquisa, afirmou: “Os seres humanos amam seus animais, e os animais de estimação podem ser uma importante fonte de companheirismo e conforto ao longo de nossas vidas”.
“Embora este estudo baseado nos EUA tenha relacionado ter um animal de estimação com alguma proteção na memória e declínio do pensamento, ele não pode nos dizer se esses são benefícios a longo prazo, ou se ter um animal de estimação tem alguma relação com o risco de demência”, disse.
Rosa ainda completa que “essa pesquisa ainda não foi publicada e ainda não é possível desvendar as razões por trás da ligação que os pesquisadores observaram”.
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