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Doença cerebral em cães e gatos não tem cura, mas é possível conviver

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Doença cerebral em cães e gatos não tem cura, mas é possível conviver


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A hipoplasia cerebelar afeta a vida do animal, mas é possível que ele viva bem com os cuidados adequados
Adison Ferreira/Unsplash

A hipoplasia cerebelar afeta a vida do animal, mas é possível que ele viva bem com os cuidados adequados

Existem diversas doenças que podem acometer os animais de estimação e muitas delas é possível tratar, curar e, principalmente, evitar que aconteçam. Basta que sejam tomados os devidos cuidados. Já para outras é importante que se aprenda a conviver com elas e, dessa forma, garantir a melhor qualidade de vida possível para os animais de estimação.

A hipoplasia cerebelar é uma patologia que pode afetar os animais de estimação antes mesmo do nascimento. Estudos apontam que, nos cães, a doença costuma ser mais frequente em determinadas raças, como  Lhasa Apso,  Samoieda, Setter Irlandês,  Chow Chow,  Fox Terrier e  Husky Siberiano. Nos gatos a doença é causada pela panleucopenia felina (parvovírus felino) e a transmissão é intrauterina (quando a mãe transmite para o feto).

O diagnóstico, como explica a especialista em comportamento animal Gisele Silva, deve ser feita pelo médico veterinário que será o responsável por avaliar e solicitar exames para identificar a hipoplasia cerebelar.

“É importante compreender que a hipoplasia cerebelar é uma condição neurológica que ocorre em felinos e cães que nascem com um cerebelo subdesenvolvido, na parte do cérebro que controla a coordenação e equilíbrio”, ressalta Gisele ao Canal do Pet.

Os principais sinais

Lhasa Apso é uma das raças que tem mais propensa a sofrer com hipoplasia
Pixabay

Lhasa Apso é uma das raças que tem mais propensa a sofrer com hipoplasia

De acordo com a especialista, os filhotes acometidos pela enfermidade costumam manifestar sinais clínicos já na primeira semana de vida. A manifestação mais evidente nesta fase é a dismetria, que é a incapacidade de regular a amplitude, coordenação e força do movimento. Em resumo, o gato apresenta falta de coordenação motora.

“Os sinais mais comuns apresentados pelos felinos são tremores na cabeça, movimento involuntário dos olhos, incoordenação motora, alterações de postura e perda de equilíbrio”, explica.

Não há cura ou tratamento, mas pode ser evitada

Por ser uma patologia que afeta diretamente o cérebro do animal, não há cura, nem tratamento, porém os cuidados de suporte podem amenizar os sintomas em alguns casos, mesmo que ligeiramente.

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“A vacinação dos gatos é extremamente importante para prevenção da panleucopenia felina. É importante reforçar que, para a prevenção de uma série de doenças, é fundamental que tutores sigam rigorosamente o calendário de vacinação dos pets”, alerta Gisele.

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Vivendo com a hipoplasia

Itens básicos, como água e ração, devem ficar accessíveis aos pets
krakenimages/Unsplash

Itens básicos, como água e ração, devem ficar accessíveis aos pets

Mesmo que nasça com a doença,  ainda é possível que o animal leve uma vida feliz, desde que os cuidados necessários sejam tomados. Gisele explica que a evolução do quadro clínico dependerá de cada animal.

“Alguns felinos acometidos pela patologia apresentam sintomas leves com uma melhor qualidade e expectativa de vida, mas em outros casos a condição pode se manifestar de forma grave com o animal apresentando dificuldade para comer e andar”.

A especialista ressalta que a enfermidade impacta diretamente a rotina do felino, por isso, o tutor deverá seguir corretamente as orientações do médico veterinário, assegurando assim o bem-estar e a qualidade de vida do animal.

“Devido às limitações motoras, a acessibilidade é fundamental nestes casos, por exemplo, caixas de areia, potes de alimentação e água devem ficar sempre em locais de fácil acesso ao animal”, completa.

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Fonte: IG PET

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