É seguro oferecer ossos aos cachorros? Saiba quais são, quais não são e o porquê
Muitos tutores adoram dar ossos para os cachorros, como um agrado ou mesmo para distraí-lo ou até como uma forma de alimentá-lo. Contudo, alguns ossos são perigosos para os pets, causando lesões graves aos pets.
Os ossos não possuem qualquer componente nutritivo e os cães gostam dos ossos frescos por ainda conterem sobras de carne. Os cachorros gostam de roer principalmente nos pontos de cartilagem, pois ainda contam com o sabor da carne e pelo fator emocional. O cão se ocupa com o osso e, com isso, gasta energia.
Contudo, o tutor deve ficar atento e nunca oferecer ossos menores, que caibam dentro da boca do animal, ou ossos que sejam muito finos – como ossos de frango, por exemplo – quando o cão morde, eles acabam criando lascas que criam pontas afiadas.
“Essas pontas podem perfurar não somente a cavidade oral (como o céu da boca e a bochecha), como também o trato digestório. Principalmente o esôfago e o estômago” explica o médico veterinário Raphael Clímaco. Além dessas lesões, o animal pode ficar engasgado, tendo que passar por um procedimento cirúrgico para a remoção.
Caso o tutor realmente prefira dar um osso ao seu cão, o veterinário indica que sejam utilizados ossos longos, como a porção do joelho do fêmur ou a canela do boi. Os ossos precisam ser longos o suficiente para que o cão não consiga colocar de forma inteira na boca e esses ossos, ao serem destruídos pela roedura, não criarão lascas.
Esses ossos são comercializados, já tratados, em petshops. Raphael Clímaco reforça que também estão disponíveis os “ossos de couro”, mas que esses não são recomendados , por serem apenas um mix de gorduras, corantes e saborizantes, para que se tornem atraentes aos cães.