Criado pela professora de ioga americana Suzi Teitelman, o Doga surgiu de forma despretensiosa nos Estados Unidos, em 2001. Tudo começou quando Suzi estava em casa praticando e notou que Coali, o cachorro de estimação que tinha na época, começou a imitar os movimentos que a tutora fazia.
A professora comentou a curiosidade sobre Coali aos alunos durante uma aula, o que despertou o interesse e, dali em diante, ela passou a oferecer também instruções sobre o que veio a se chamar Doga (junção das palavras “dog” e “yoga”).
Assim como o yoga tradicional, o doga visa trazer o relaxamento do corpo e da mente, porém, é claro, na companhia do cachorro de estimação. Pode ser praticado por cães de qualquer raça ou idade, embora cães muito maiores não consigam realizar certos movimentos, como aqueles em que se é necessário subir em cima dos tutores.
Apesar de já ser relativamente conhecida, no Brasil o doga ainda não conta com tantos adeptos quanto em outras partes do mundo, como Estados Unidos, Reino Unido e China.
Como praticar o Doga
A ideia principal é aumentar ainda mais o vínculo entre o pet e o tutor, como se “se tornassem apenas um”, desde movimento e até respiração. O ideal é se praticar em um local calmo e sem interferências, e o uso de músicas também pode ajudar a manter a concentração.
O tutor deve ter em mente que os animais não têm o mesmo raciocínio que os humanos e é preciso ter paciência para que o cão entenda o que precisa fazer. Para isso, o animal deve estar tranquilo e relaxado, uma boa dica é dar uma volta com o animal antes, para que ele gaste energia e fique menos agitado.
Jamais se deve forçar o animal a fazer nada que ele não queira ou não consiga, o Doga deve ser um momento agradável e especial entre o tutor e o pet. Com o tempo, o pet começará a repetir os movimentos naturalmente.
A maior parte das posições são completamente possíveis de o cão fazer, algumas não demandam muito treinamento. No início, uma ou duas posições já são suficientes para garantir o entendimento do animal e a eficácia do exercício. A própria criadora, Suzi, sugere duas posições simples para quem deseja começar, são elas:
- Postura de criança: fique de joelhos e sente-se de calcanhar, estendendo os braços para a sua frente.
- Cachorro caído: apoiado em suas mãos e pés, empurre seus quadris para trás. Você sentirá um estiramento em suas panturrilhas e calcanhares. Enquanto isso, deixe seu cachorro interagir com você.
Que ele se sente ou se deite quando você transita para frente e para trás entre as duas poses mencionadas.
A respiração é fundamental, sinta o pulmão do cãozinho enquanto ele se movimenta. Coloque as mãos sobre as costas (entre ombros e patas traseiras) dele, a fim de acalmá-lo e mantê-lo quieto. O tutor pode massageá-lo passando as mãos nas orelhas, na barriga e na cabeça do pet.
Não pense que tudo sairá perfeito logo na primeira tentativa – assim como também não se consegue dominar o yoga padrão na primeira aula -, mas nada que disciplina e algum tempo de treino não resolvam.
Além do vínculo entre o humano e o animal, o Doga traz inúmeros benefícios para a saúde de ambos. Entre os principais estão a diminuição do estresse, por meio do controle do cortisol, o que faz com que o pet fique naturalmente mais calma e, indiretamente, ajuda o animal a socializar.
O Doga também ajuda a fortalecer as articulações e a flexibilidade do corpo. Além disso, a prática pode ajudar até no controle da pressão arterial. E tudo isso pode ser aprendido de forma totalmente gratuita, acompanhando aulas básicas pela internet.
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Fonte: IG PET