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‘Ratos Heróis’: ONG treina roedores para resgatar pessoas em escombros

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Os animais recebem o nome de “HeroRats”
Divulgação/Apopo

Os animais recebem o nome de “HeroRats”

Os  ratos podem começar a ajudar os humanos nos resgates de pessoas presas nos escombros de prédios que desabaram.

A Apopo (Anti-Persoonsmijnen Ontmijnende Product Ontwikkeling) “Desenvolvimento de Produtos para Remoção de Minas Terrestres AntiPessoais” em português, é uma organização não governamental belga que treina ratos da espécie Cricetomys ansorgei para salvar vidas. Os animais recebem o nome de “HeroRats”.

Com projetos já em atuação, como detectar minas terrestres e tuberculose, agora mais um está sendo desenvolvido: encontrar pessoas presas nos escombros de prédios desabados.

O projeto está equipando ratos com pequenas mochilas especializadas para ajudar as equipes de emergência na busca de sobreviventes em caso de colapso de edifícios. Segundo os pesquisadores do projeto, o pequeno tamanho e excelente olfato dos roedores , além de seu espírito aventureiro, faz deles o animal perfeito para ajudar em tais desastres.

“Os ratos são tipicamente bastante curiosos e gostam de explorar — e isso é fundamental para a busca e resgate”, diz Donna Kean, uma cientista de pesquisa comportamental e líder do projeto, segundo a CNN.

Os ratos ainda não estão prontos para serem colocados em edifícios desmoronados, mas atualmente estão sendo treinados em uma área de desastre simulada, durante sessões de 15 minutos cinco dias por semana, passando pelos movimentos de um verdadeiro resgate.

Nos exercícios simulados, os ratos têm que encontrar a pessoa “presa” nos escombros, depois puxar um interruptor em seu minúsculo colete que aciona um bipe e depois retornar à base, onde são recompensados com um petisco.

As mochilas dos roedores são fabricadas com uma câmera de vídeo, mas os cientistas esperam torná-la “o menor possível” sem perder nenhuma funcionalidade, e também incluem um microfone de duas vias e um transmissor de localização para ajudar a localizar os sobreviventes e a se comunicar com os socorristas.

As mochilas estão sendo desenvolvidas pela Apopo em colaboração com a Universidade de Tecnologia de Eindhoven na Holanda, com a tecnologia de mochila sendo desenvolvida pelo engenheiro eletricista Sander Verdiesen.

O projeto começou em 2021, proposto pela primeira vez após a organização voluntária de busca e resgate GEA ter se aproximado da Apopo para trabalhar em conjunto em 2017.

De acordo com Kean, serão necessários pelo menos nove a 12 meses para treinar cada rato. O próximo passo é imitar mais “cenários do mundo real”, com uma próxima etapa imediata envolvendo levar os ratos para áreas que imitam “vários andares de um edifício desmoronado”.

O projeto mudará em seguida para a Turquia, onde o GEA está baseado, e treinará mais no simulador antes de tentar situações da vida real.

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Fonte: IG PET

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